terça-feira, 17 de novembro de 2015

Noções básicas de orientação.



O movimento do sol:

O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença passa para cerca de 1h36m.


Fonte da imagem:

Orientação pela lua:

Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase. A fase da lua depende da posição do sol. A parte da lua que está iluminada indica a direção em que o sol se encontra. 

Para saber se a a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o dizer popular de que «a Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de decrescer) então está a crescer. Se parecer um «C» ( de crescer) então está a decrescer ou (minguar).



Orientação pelas estrelas:

A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em todas as civilizações. As constelações mais usadas pelos Escuteiros, no Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Orion e a Cassiopeia.

URSA MAIOR; A Ursa Maior é uma das constelações que mais facilmente se identifica no céu. Tem forma de uma caçarola, embora alguns povos antigos a identificassem como uma caravana no horizonte, bois atrelados, uma concha e mesmo um homem sem uma perna. O par de estrelas Merak e Dubhe formam as chamdas «Guardas», muito úteis para se localizar a Estrela Polar. Curiosamente, existem duas estrelas (Mizar e Alcor) que se confundem com uma apenas, mas um bom observador consegue distingui-las a olho nú.

Ursa menor; A Ursa Menor, ligeiramente mais pequena que a Ursa Menor, é também mais difícil de indentificar, principalmente com o céu ligeiramente nublado, uma vez que as suas estrelas são menos brilhantes. A sua forma é idêntica à da Ursa Maior. Na ponta da sua «cauda» fica a Estrela Polar, bastante mais brilhante que as outras estrelas, e fundamental para a orientação. Esta estrela tem este nome precisamente por indicar a direcção do Polo Norte. As restantes constelações rodam aparentemente em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa.

Orion e orionte; A constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno, pois a partir de Abril desaparece a Oeste, mas é muito facilmente identificável. Diz a mitologia que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava de poder matar qualquer animal. O terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a separá-los. A constelação de Escorpião encontra-se realmente na região oposta da esfera celeste, daí nunca se conseguirem encontrar estas duas constelações ao mesmo tempo acima do horizonte.
A constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as estrelas Saiph e Rigel os pés. Ao meio aparecem 3 estrelas em linha recta, que se reconhecem imediatamente, dispostas oblíquamente em relação ao horizonte. Este trio forma o Cinturão de Orion, do qual pende uma espada, constituída por outras 3 estrelas, dispostas na vertical.
Prolongando uma linha imaginária que passe pela estrela central do Cinturão de Orion, passando pelas 3 estrelas da «cabeça», vamos encontrar a Estrela Polar.

Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa Maior, e a prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela Polar. A figura ilustra este procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente das constelações em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa.
Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da Ursa Maior (a estrela Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de «M» ou «W», a qual é facilmente identificável no céu. Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em simetria em relação à Estrela Polar.
Para obter o Norte, para nos orientarmos de noite, basta descobrir a Estrela Polar. Se a «deixarmos cair» até ao horizonte, é nessa direcção que fica o Norte.



Os estilos de erupção e as formas de relevo vulcânico.

Vulcão escudo:

Um vulcão-escudo é constituído por acumulação de milhares de derrames basálticos delgados que se espalham em lençóis de baixa declividade. Cada  camada do digrama representa centenas de derrames delgados. O magma pode irromper nos flancos do vulcão ou a partir da chaminé.



Domo vulcânico:

Os Domos vulcânicos são massas de lava félsica com formas bulbosas, que, por serem muito viscosas, acumulam-se em cima da chaminé, ao invés de se derramar.



Vulcão cone de cinza:

Um vulcão cone de cinza, o material ejetado é depositado como camadas que mergulham a partir da cratera, no cume. A chaminé abaixo da cratera é preenchida com material fragmentado.




Vulcão de camadas piroclásticas:

Vulcão composto é formado de camadas alternadas de material piroclástico com derrames de lava. A lava se solidificou em fissuras forma diques que atuam como vigas reforçando a sustentação do cone.



Cratera:

 Após uma erupção a lava frequentemente afunda de volta na chaminé e solidifica-se, sendo eventualmente explodida em uma erupção piroclástica posterior.




Caldeira:

Uma erupção violenta pode esvaziar magmática de um vulcão, que, então, não pode mais sustentar a rocha sobrejacente. Então, ele entra em colapso, deixando uma grande bacia com paredes íngremes, chamada de caldeira.


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Erupções freáticas:

 Quando o magma quente encontra a água subterrânea ocorre uma explosão.


Fonte da imagem:  

Diatremas: 


Diatremas é uma chaminé vulcânica, em geral preenchida por brechas vulcânicas, formada por vulcanismo explosivo ou por ejecção de materiais a alta velocidade, que liga a região de origem do magma expelido à superfície.






Geossistema vulcânicos.

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Geossistemas Vulcânicos.




  1.             Em um geossistema vulcânico ocorre uma interação da litosfera, da astenosfera e do influxo de gases na atmosfera pelos vulcões terrestres e na hidrosfera pelos vulcões subaquáticos
  2. A astenosfera é o local onde as rochas se fundem  e onde se origina o magma, sendo uma das maiores fontes de magma  
  3.  O magma ascende por um `` por um sistema de encanamentos ``  á litosfera para formar uma câmara magmática.
  4. Há  erupção  de lava por meio de uma chaminé e de condutos laterais
  5. Com o acumulo na superfície da lava expelida e de outros matérias eruptivos formasse o vulcão



Por que estudar o geossistema de um é importante?
1-      O vulcanismo é um processo  tectônico fundamental para a formação da crosta terrestre
2-      As erupções vulcânicas constituem enormes riscos para as sociedades humanas (estudando como um vulcão funciona podemos evitar)

3-      As lavas dos vulcões fornecem cientistas amostras dos interior do nosso planeta

Depósitos Vulcânicos.

Depósitos vulcânicos.

Depósitos Vulcânicos
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        Composições químicas e mineralógicas tem a ver como ocorre a erupção e com a forma que o relevo adquire quando se solidifica.
·         Só a partir do magma que pode definir o tipo de lava e rocha que será formada.

Tipos de lavas
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       Vários tipos de lavas originam diversas formas de relevo.
·         Quanto maior a quantidade de gás na lava tiver, há probabilidade da erupção ser violenta.
·         Quanto maior o teor de sílica e quanto mais baixa a temperatura, mais lenta será a lava.
·         Lavas basálticas: Cor escura; 1000 a 1200 ºC; baixo teor de sílica; (Em 1983, dois corajosos vulcanólogos russos mediram temperaturas e coletaram amostras de gases navegando em uma jangada de lava já solidificada e com temperatura mais baixa que flutuava num rio de lava basáltica). Divide-se em:
·         Basaltos de planaltos continentais: A lava altamente fluida  se espalha criando lençóis delgados, formando um derrame de lava. Derrames sucessivos foram o que se chama de basaltos de platô.
·         Pahoehoe: “Forma de corda” (em havaiano); Magma muito fluido espalha-se e durante o resfriamento fica elástica e vítrea. À medida que a lava flui, a parte de baixo é arrastada, curvada e torcida, formando ao semelhante a cordas.
·         AA: Mais viscosa que a pahoehoe por ter perdido seus gases. “Aa” é a exclamação que os desavisados fazem ao pisar nesse tipo de lava, que se assemelha a torrões de terra úmida recém-arada.Acontece quando o derrame começar a fluir e essa nata se quebra em vários blocos e que é carregado depois pelo derrame e avançam semelhante a uma esteira de trator.
·         Lavas almofadadas: Pilhas de blocos em forma de elipse de basalto, forma de almofada, com cerca de 1 metro de largura. Sabe que elas se formaram através de uma erupção submarina mesmo que esteja em terra firme, assim demonstrando que aquela região já esteve um dia sob a água.
·         Lavas riolíticas: Cor clara; viscoso; ponto de fusão mais baixo que o basalto irrompe em 800 a 1000 ºC. Como é mais lento, tende a se agrupar e formar depósitos espessos com aparência de bulbos.
·         Lavas andesíticas: Andesitos; Teor de sílica intermediário; Propriedades entre as do basalto e a dos riolitos.

Texturas das lavas
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      Vítrea, se resfriarem rapidamente;
·         Textura grossa, como tufos vulcânicos, caso haja resfriamento lento em subsuperfície.
·         Textura vesicular, aparência esponjosa, pode fornecer detalhes aos geólogos sobre a origem vulcânica das mesmas.  Uma rocha que contenha várias vesículas, geralmente de composição riolítica, é denominada pedra-pomes.

Depósitos Piroclásticos
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      Gases e água podem tornar a erupção mais violenta. Estes elementos estão sob forte influência da pressão são impossibilitados de sair. Quando o magma está próximo, a pressão diminue e os gases são liberados de forma explosiva.
·         Ejetólitos vulcânicos: Fragmentos de rochas vulcânicas ejetadas no ar são chamados piroclastos. Com o tempo os piroclastos caem na terra e os que não estão resfriados se fundem e formam os tufos vulcânicos e as constituídas de fragmentos maiores se chamam bombas vulcânicas.
·         Fluxos Piroclásticos: Quando a cinza quente e a poeira são ejetadas como uma nuvem ardente, chega a alcançar 200 km/h.

Referências Bibliográficas

FRANK, Press; SIEVER, Raymond; GROTZINGER, John; JORDAN H.,Thomas. Para Entender a Terra, 4ª Edição;

Padrão global do vulcanismo.

Padrão global do vulcanismo.

·         O padrão global do vulcanismo.

 O objetivo do padrão global do vulcanismo é visar compreender  a estruturação desse sistema ao redor do globo, junto com sua distribuição geográfica.




·         Atividade hidrotermal nos centros de expansão.
 A atividade hidrotermal ocorre quando a crista dorsal meso-oceânica permite que a água do mar entre através de suas fissuras distencionais na crista da dorsal meso-oceânica, então, essa água passa a percorrer a recém-formada crosta oceânica que com o calor dos magmas e das rochas vulcânicas quentes cria um intenso processo convectivo.
 Ou seja, a água do mar fria é puxada para o interior da crosta onde ela é aquecida em contato com o magma e após esse processo de aquecimento a água é expelida para o oceano subjacente em uma temperatura muito mais elevada.
Através desse processo de convecção vários elementos químicos são depositados no mar após a água quente ascender e entrar de novo no oceano frio.  Tais elementos influenciam tanto as características químicas do mar quanto os componentes minerais levados por todos os rios do mundo.
A energia hidrotermal também tem o papel de nutrir colônias de organismos que compõe vários e complexos ecossistemas dos centros de expansão.  



·         Vulcanismo em zona de subducção.
 Uma das feições mais impressionantes das zonas de subdcção é a cadeia de vulcões paralela ao limite convergente que sempre se posicionam na placa que esta acima da porção mergulhante.
 Os vulcões localizam-se acima das partes mais profundas da porção mergulhante da placa oceânica, onde a fusão acontece, e ejetam lavas e material piroclástico de composição basáltica, andesítica e riolítica, formando uma grande variedade de rochas vulcânicas.
 Quando a subducção ocorre num continente, a grande quantidade de vulcões e rochas vulcânicas existentes se coalesce para formar um arco de montanhas continental.


                                       

·         Vulcanismo intraplaca: a hipótese da pluma mantélica.
 O processo do vulcanismo intraplaca ocorre quando o magma proveniente da base do manto associado a lavas basálticas, extremamente fluidas originam vulcões em cadeia à medida que se deslocam sobre um ponto quente.
 O ponto quente se forma quando existe uma instabilidade entre o núcleo e o manto originando uma coluna de matéria quente que sobe através manto formando uma pluma térmica.  Quando atinge a litosfera, devido à descompressão, o material da pluma funde e o magma resultante penetra através da litosfera e derrama à superfície formando grandes  mantos basálticos. Se a placa se mover sobre o ponto quente pode originar-se um vulcão devido à saída do magma, ou seja, com o movimento da placa novos vulcões serão formados a medida que os antigos vão se distanciando e se tornado extintos por saírem do ponto de calor que os alimentava.