terça-feira, 17 de novembro de 2015

Distribuição de minerais em Sergipe.

Sais solúveis- halita (cloreto de sódio), silvita, carnalita(potássio).

Sais em questão são a halita (NaCl), silvita(KCl), silvinita (NaCl.KCl), carnallita(KCl.MgCl2.6H2O) e Reconheceram-se nove ciclos na seqüência evaporítica sergipana, caracterizados pela varia- ção no grau de concentração da salmoura original. Essa seqüência evaporítica, que pertence ao Membro Ibura da Formação Muribeca, distribui-se por diversas sub-bacias. Dessas sub-bacias destacam-se as de Taquari-Vassouras e Santa Rosa de Lima, pelo potencial econômico, especialmente da primeira, a qual, por apresentar condições geológicas mais favoráveis, teve viabilizado um projeto industrial para a produção de cloreto de potássio fertilizante. Trata-se do primeiro e único empreendimento do gênero no Hemisfério Sul, o qual entrou em produção em 1986 e foi desenvolvido pela extinta Petromisa.

Carbonatos-calcários e dolomito.

Considerando-se a multiplicidade de usos, localização privilegiada, reservas demonstradas (avaliadas) e potenciais, e o amplo espectro composicional, os calcários configuram um expressivo bem mineral na economia do estado.
Todos os jazimentos da Bacia de Sergipe são tipicamente sedimentares e estão referidos como calcário, calcário calcítico, calcário dolomítico e dolomito, totalizando 34 jazimentos. Os demais jazimentos, todos na Faixa de Dobramentos Sergipana e perfazendo 24 registros, distribuem-se nos domínios Canindé, Marancó, Macururé e Vaza-Barris.


Minerais metálicos.

Não há referência de que qualquer substância dessa classe tenha contribuído para a produção mineral de Sergipe. No entanto, um prospecto em desenvolvimento pela CPRM tem perspectivas de que depósitos de cobre associado a níquel possam ser economicamente viáveis. Outro depósito de cobre, não associado a níquel e já pesquisado, mostrou-se subeconômico, tendo em vista que, além de pequeno, os teores são baixos. As mineralizações de cobre e níquel estão relacionadas aos domínios Canindé (cobre associado ou não a níquel), Macururé (cobre) e terrenos do embasamento gnáissico do Cráton do São Francisco (cobre).

Dos treze jazimentos de cobre cadastrados, cinco destacam-se por constituírem pequenos depósitos, quatro deles investigados em nível preliminar. Desses cinco depósitos, quatro apresentam associação com o níquel e relacionam-se com a Suíte Intrusiva Canindé, mas, no caso, ambos os metais têm teores subeconômicos. Com o minério de ouro estão cadastradas três pequenas ocorrências de ouro, todas do tipo plácer fluvial, relacionadas às aluviões do rio das Pedras e dos córregos da Ribeira e Boqueirão.

Argila.

Quase toda a produção de argila de Sergipe destina-se à cerâmica vermelha e à produção de cimento.  A maioria dos jazimentos estudados presta-se para uso como cerâmica vermelha. A argila para cerâmica vermelha é utilizada principalmente no fabrico de telhas e tijolos e, secundariamente, manilhas, lajotas etc.  
As reservas definidas somavam, até março de 1996, cerca de 34 milhões de toneladas como reservas medidas, 18 milhões de reservas indicadas e 1,3 milhão de reservas inferidas.


Granito / Gnaisse.

As ocorrências do granito s situam-se sobre tudo nas regiões norte e nordeste do estado e compreendem rochas pertencentes aos granitóides tipos Glória, Serra do Catu, Xingó e Serra Negra, e gnaisses do Complexo Gnáissico-Migmatítico.
 As rochas de gnaisse foram explotadas para produção de brita e de pedra-de-alicerce. A Construtora Norberto Odebrecht S.A. minerava rocha gabróica na pedreira da fazenda Muquém (107gb), para utiliza- ção nas obras do Porto de Aracaju. Informa-se que em 1989 produziu-se 346.526,62m3 de pedras-de-alicerce e, em 1991, apenas cerca de 960m3 /mês de brita, na aludida pedreira. No povoado de Cajaíba (109gn) lavra-se rocha gnáissica do Domo de Itabaiana, para produção de bri

Água mineral.

Duas fontes de água mineral estão cadastradas, respectivamente, nos municípios de Salgado e São Cristóvão. Essa última fonte registrou uma produ- ção de 5.319.735l em 1995 e tem como aqüífero, arenitos do Grupo Barreiras, a exemplo do verificado na fonte do Balneário de Salgado.  A água mineral hoje gera um faturamento muito alto nos últimos anos causado pela necessidade do consumo de água limpa livre de impurezas. As principais distribuidoras e exploradoras de água mineral são as empresas lev,entre rios e indaiá .

Areia.

São lavrados em alguns areais (“garimpos” e mina) para uso como agregados naturais na construção civil. A maioria dos jazimentos relaciona-se a aluviões e, subordinadamente, a zonas decompostas de arenitos do Grupo Barreiras e Formação Riachuelo, e a acumulações de cordões litorâneos. No povoado Roque Mendes/Rio Sergipe também há referência à produção de areia, equivalente a 100m3 por volta de 1990.
O jazimento no qual se aproveita areia de cordão litorâneo é o do povoado Flexeiras , cuja atividade extrativa dá-se de forma intermitente.

Petróleo.

A definição da província petrolífera terrestre em Sergipe data do início da década de 60, com a descoberta do campo de Riachuelo (1961), seguida de Carmópolis (1963) e Siririzinho (1967). Com as descobertas dos campos de Guaricema (1968), Caioba (1969) e Camorim (1970) delineava-se a primeira província petrolífera marítima brasileira. No campo de Carmópolis constata-se que rochas xistosas pré-cambrianas também armazenam óleo, porém em volume subordinado. Em terra, o principal campo produtor e também detentor das maiores reservas é o de Carmópolis que, segundo relatório da Petrobras. A empresa que esta totalmente ligada a extração de petróleo em sergipe e a Petrobras que por sua vez tem importância na refinação e transformação do petróleo em diversos matérias essenciais para a sociedade.

Gás Natural.

As seqüências litoestratigráficas da Bacia de Sergipe que constituem os principais reservatórios de petróleo e gás são: arenitos e conglomerados do Membro Carmópolis (Formação Muribeca); arenitos da Formação Barra de Itiúba; carbonatos dos membros Ibura e Oiteirinhos (Formação Muribeca); arenitos da Formação Calumbi; arenitos da Forma- ção Serraria. A respectiva produção de gás natural e maior nas plataformas continentais.
O gás natural e versátil e por si pode substituir  todos os outros derivados do petróleo. Pode ser usado em automóveis, alternativamente à gasolina e ao álcool carburante. Substitui o óleo combustível, o diesel, os carvões mineral e vegetal e o urânio nas centrais termoelétricas.
Sua importância decorre ainda de inúmeros fatores que estimulam e facilitam o seu emprego. Trata-se de combustível de queima total, que não deixa resíduo, nem cinzas. Sua utilização não requer imobilizações financeiras em estoques. A Petrobras e responsável por grande parte da extração do gás natural na plataforma continental , os campos mais importantes são os de Camorim e Caioba.



Principais fontes de pesquisa;
http://contextoufs.com.br/?p=1515
http://www.cprm.gov.br/arquivos/pdf/sergipe/sergipe_recmin
http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/artigos/maranhao.htm

http://www.folhadofazendeiro.com.br/editoria/ver?noticia_id=1575

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